A Menina que Roubava Livros
Quando a morte conta uma história,
você deve parar para ler.
A nossa narradora — a morte —
“Eu não carrego gadanha nem foice. Só uso um manto preto com capuz quando faz frio. E não tenho aquelas feições de caveira que vocês parecem gostar de me atribuir à distancia. Quer saber a minha verdadeira aparência? Eu ajudo. Procure um espelho enquanto eu continuo...”
Liesel Meminger é a menina que a encontrou três vezes. A garotinha conseguiu tapear a morte nas três.
Impressionada, a ceifadora de almas decide nos contar sua trajetória, pois, como ela mesma diz, em seu ramo de trabalho, o único dom que lhe salva é a distração. Ela mantém sua sanidade.
O enredo é sobre uma menina chamada Liesel Meminger, prestes a ser adotada, junto com o irmão, por uma família alemã. No caminho para a rua Himmel, em Molching (seu destino), o irmão morre e a menina se vê cara a cara com a Morte. Nesta ocasião ela rouba seu primeiro livro, mesmo sem saber ler e, fascinando a Morte, esta a acompanha para contar-nos a história.
Como uma criança de dez anos, cuja mãe fora comunista, cujo novo pai – Hans Huberman – se recusa a filiar-se ao partido nazista, sobrevive à guerra e à vida cotidiana numa Alemanha Hitlerista? Esta é a história do livro.
Foi nos livros que Liesel viu a oportunidade de fugir daquilo tudo que a perseguia.
Com uma narrativa cheia de vais-e-vens, a Morte nos surpreende com fatos ainda a acontecer, atiçando a curiosidade do leitor
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